O próspero mercado da paz interior
Foi mais ou menos nos anos que antecipavam a virada da semana, mês, ano, década, século, milênio, 1998, 1999, que os sentimentos se exacerbaram, e as pessoas começaram a se preparar para os novos tempos. De olho no comportamento das pessoas, milhares de empresas em todo o mundo trataram de se preparar e oferecer respostas, na forma de produtos e serviços, para milhões de pessoas em busca de luzes, reflexões, sentidos, paz. E aí nasceu o próspero e gigantesco negócio na época batizado de “New Age”. E aos poucos, nas ruas e shopping centers das principais cidades do mundo, lojas esotéricas e voltadas para a espiritualidade foram se multiplicando, dezenas de novos aromas invadiram os ambientes, velas foram acesas, e as pedras, todas, redescobertas.
Passada a virada do milênio, ou, tendo ingressado no milênio novo, parcela dessa excitação se dissipou, mas a maior parte ficou e para sempre. E do “business” do “New Age”, evoluímos para o “business” da espiritualidade. Absolutamente institucionalizado, com público cativo e certo. E aí crescem e prosperam negócios nos territórios da aromaterapia, shiatzu, reiki, tai chi chuan, cromoterapia, feng shui, acupuntura, banhos holísticos, mapa astral e centenas de outros caminhos e derivativos.
A recente turnê mundial do DALAI LAMA mostra a força do movimento. Em muitos países, conseguiu público igual ou superior aos grandes astros da música e dos espetáculos. O líder budista tibetano lotou estádios, e fez-se acompanhar de celebridades, para ouvir suas mensagens sobre o amor, paciência, desapego, compaixão. Se nos EUA foi “escoltado” por Jennifer Lopes, Richard Gere e Harrison Ford, no Brasil teve a seu lado Claudia Raia, Cristiane Torloni e Rodrigo Santoro.
Segundo levantamento realizado pela equipe de PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS, hoje se vende mais de 1 milhão de livros por ano em todo o mundo sobre o Budismo e Dalai Lama, só no estado de São Paulo já existem 30 mil clínicas de acupuntura, e os livros sobre espiritualidade e auto-ajuda já representam fatia importante do total de livros vendidos no Brasil a cada ano.
Mas, para que as recomendações e práticas dos diferentes ramos da espiritualidade funcionem e conduzam a bons resultados não é suficiente repetir, é decisivo acreditar e fazer direito. No dia 15 de maio, diante das câmeras de televisão de muitos países, Carlos Alberto Parreira anunciou a relação dos convocados para defender o Brasil na Copa da Alemanha. E deu no que deu. Antes de anunciar os convocados, ergueu o ombro e respirou fundo, seguindo a recomendação de sua filha, praticante de ioga. Ou fez demais – e se manteve distraído e distante durante toda a disputa -, ou fez de menos - e manteve-se tenso e inseguro. Provavelmente passou semelhante recomendação a todos convocados, que, durante as partidas, pareciam estar distantes, ausentes, reflexivos. Ou seja, fez demais.
Foi mais ou menos nos anos que antecipavam a virada da semana, mês, ano, década, século, milênio, 1998, 1999, que os sentimentos se exacerbaram, e as pessoas começaram a se preparar para os novos tempos. De olho no comportamento das pessoas, milhares de empresas em todo o mundo trataram de se preparar e oferecer respostas, na forma de produtos e serviços, para milhões de pessoas em busca de luzes, reflexões, sentidos, paz. E aí nasceu o próspero e gigantesco negócio na época batizado de “New Age”. E aos poucos, nas ruas e shopping centers das principais cidades do mundo, lojas esotéricas e voltadas para a espiritualidade foram se multiplicando, dezenas de novos aromas invadiram os ambientes, velas foram acesas, e as pedras, todas, redescobertas.
Passada a virada do milênio, ou, tendo ingressado no milênio novo, parcela dessa excitação se dissipou, mas a maior parte ficou e para sempre. E do “business” do “New Age”, evoluímos para o “business” da espiritualidade. Absolutamente institucionalizado, com público cativo e certo. E aí crescem e prosperam negócios nos territórios da aromaterapia, shiatzu, reiki, tai chi chuan, cromoterapia, feng shui, acupuntura, banhos holísticos, mapa astral e centenas de outros caminhos e derivativos.
A recente turnê mundial do DALAI LAMA mostra a força do movimento. Em muitos países, conseguiu público igual ou superior aos grandes astros da música e dos espetáculos. O líder budista tibetano lotou estádios, e fez-se acompanhar de celebridades, para ouvir suas mensagens sobre o amor, paciência, desapego, compaixão. Se nos EUA foi “escoltado” por Jennifer Lopes, Richard Gere e Harrison Ford, no Brasil teve a seu lado Claudia Raia, Cristiane Torloni e Rodrigo Santoro.
Segundo levantamento realizado pela equipe de PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS, hoje se vende mais de 1 milhão de livros por ano em todo o mundo sobre o Budismo e Dalai Lama, só no estado de São Paulo já existem 30 mil clínicas de acupuntura, e os livros sobre espiritualidade e auto-ajuda já representam fatia importante do total de livros vendidos no Brasil a cada ano.
Mas, para que as recomendações e práticas dos diferentes ramos da espiritualidade funcionem e conduzam a bons resultados não é suficiente repetir, é decisivo acreditar e fazer direito. No dia 15 de maio, diante das câmeras de televisão de muitos países, Carlos Alberto Parreira anunciou a relação dos convocados para defender o Brasil na Copa da Alemanha. E deu no que deu. Antes de anunciar os convocados, ergueu o ombro e respirou fundo, seguindo a recomendação de sua filha, praticante de ioga. Ou fez demais – e se manteve distraído e distante durante toda a disputa -, ou fez de menos - e manteve-se tenso e inseguro. Provavelmente passou semelhante recomendação a todos convocados, que, durante as partidas, pareciam estar distantes, ausentes, reflexivos. Ou seja, fez demais.
Mas que o mercado da espiritualidade cresce e prospera, salta aos olhos, ao cérebro, ao coração, a alma.
Fonte: Maida Mundo Marketing


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